Parte de Estremoz afectada por falta de água há vários dias Uma parte da cidade de Estremoz está a ser afectada por falta de água há vários dias e as previsões para a resolução do problema “não são animadoras”, disse o vice-presidente do município. Segundo João Carlos Chouriço, o problema deve-se ao facto de existir, “desde há vários dias”, um consumo superior em relação à disponibilidade de água”.
“Não é ainda possível indicar quando ficará resolvida esta situação e as previsões não são animadoras, visto que os furos não têm sido recarregados com a chuva e as reservas têm vindo a baixar drasticamente”, esclareceu o autarca.
Segundo o vereador, “enquanto não começarem a funcionar novos furos, e se não chover, a situação vai manter-se”.
João Carlos Chouriço disse ainda que ontem houve um reforço no abastecimento de água a uma das zonas afectadas que abrange o antigo campo da feira.
Bombeiros estão a ajudar
De acordo com o autarca, a corporação dos Bombeiros Voluntários de Estremoz está há vários dias a transportar água de uma captação para abastecer o depósito da zona do castelo.
João Carlos Chouriço referiu ainda que a autarquia já contactou com um especialista de hidrogeologia da Universidade de Évora para analisar a situação actual dos furos. A intenção, adiantou o autarca, é que o especialista faça uma possível marcação de novos furos para o reforço do abastecimento de água.
O problema de falta de água tem vindo a afectar, desde há alguns meses, moradores e comerciantes de várias zonas de Estremoz. Para além da escassez de reservas de água, as roturas na rede de abastecimento têm também contribuído para agravar a situação.
O autarca explicou que “só uma renovação da rede de abastecimento público, que está degradada, resolverá definitivamente o problema” em relação às roturas, mas alegou que se trata de “um trabalho para fazer a longo prazo”.
João Carlos Chouriço garantiu que o projecto de abastecimento de água em alta (das captações aos depósitos) no concelho de Estremoz, a desenvolver pela empresa Águas do Centro Alentejo nos próximos anos, deverá contribuir para atenuar o problema.
Lusa