sábado, 30 de janeiro de 2010

Vamos salvar uma vida!

Amanhã, Domingo, Irá ser realizada na Casa do Povo de Santiago Rio de Moinhos, entre as 11h00 e 15h00, uma acção de angariação de potenciais dadores de medula óssea.
Não custa nada, basta retirar uma pequena quantidade de sangue! Existe um registo internacional onde os potenciais dadores ficarão registados e, na eventualidade de compatibilidade com outra pessoa, a colheita de medula é um processo relativamente simples.
Esta doença está muito próxima de nós e basta um pequeno gesto solidário para que possamos salvar uma vida. O pequeno Afonso é um destes casos!

http://www.facebook.com/pages/AJUDAR-O-AFONSO/209930047982?ref=mf

Pensem nisto!

Para mais informações:

http://www.apcl.pt/PresentationLayer/ctexto_01.aspx?ctextoid=34&ctlocalid=13

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


Uma pandemia da China
Aquele "A" da gripe A é aparentado com aquele que os espectadores de jogos de futebol soltam quando a bola bate no poste: ah! Pensei que era golo... Com a gripe sucedeu o mesmo. Gripe ah!, já me foram ao bolso


Divisas provenientes de todo o mundo entraram nas contas bancárias das farmacêuticas por causa da gripe A. O dinheiro, sabemo-lo bem, é contagioso. Sobretudo quando é muito, multiplica-se depressa. Significa isto que, embora de um modo ligeiramente inesperado, cumpriram-se as previsões da Organização Mundial de Saúde: acabou por haver pandemia, mas de moedas e notas. E infectaram, sobretudo, os bolsos das farmacêuticas. Haja quem tenha a caridade de nos livrar deste tipo de infecção.


Mas quem diria. Milhares de páginas de jornal a alertar para os perigos da gripe, horas de debates sobre a dimensão da pandemia, panfletos da Direcção-Geral de Saúde a ensinar os portugueses a lavarem as mãos e, segundo se diz agora (designadamente, em milhares de páginas de jornal), a pandemia foi o maior escândalo médico do século. Nada disto teria sido possível sem as reportagens e os debates. Mesmo as instruções sobre lavagem de mãos foram essenciais neste processo, para que o nosso dinheiro passasse para as mãos das farmacêuticas irrepreensivelmente limpo. Se as notas continuassem a ser manuseadas pelas nossas mãos sujas, talvez as farmacêuticas não as quisessem.

Do ponto de vista médico, a gripe A foi uma digna sucessora de outras pandemias que, sendo muito perigosas nos jornais, foram inofensivas, ou quase, na vida real. Depois da doença das vacas loucas e da gripe das aves, a gripe suína também cumpriu o seu destino: como pandemia foi fraca, mas como negócio foi um achado. Aquele "A" da gripe A é aparentado com aquele que os espectadores de jogos de futebol soltam quando a bola bate no poste: ah! Pensei que era golo... Com a gripe sucedeu o mesmo. Gripe ah! Pensei que era mais perigosa. Por outro lado, também se parece com o ah! dos burlados. Gripe ah!, já me foram ao bolso. Eu conheço pessoalmente mais sócios do Sporting do que gente infectada pelo vírus da gripe A, o que demonstra bem o falhanço da disseminação da doença. Se um grupo tão reduzido consegue, ainda assim, ser mais numeroso, dificilmente poderemos chamar pandemia àquilo que aconteceu. Ainda assim, esperemos que as pandemias continuem a fazer-nos pior ao bolso do que à saúde. Antes na farmácia que no cangalheiro, como diz o José Mário Branco na célebre canção chamada OMS. Ou FMI. É mais ou menos a mesma coisa. Se se fala num ou noutro, o melhor é guardar a carteira.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

José Ginja responde a "anónimos ressabiados das últimas eleições"

Em relação ao último post do “Estremoz Revisited” referente ao Parque Infantil dos Casais de Santa Maria, Mendeiros, o Sr. presidente da Junta de freguesia de Santa Maria, José Ginja, deixou um comentário que resolvi publicar na íntegra:

“Sou Presidente da Junta de Santa nunca comentei em nenhum blogue, mas neste momento sou obrigado a responder aos anónimos ressabiados das últimas eleições. Primeiro nunca quis parar qualquer obra que estivessem em curso porque se quizesse parava-a mesmo visto que não está dentro da legalidade dos parques desportivos, estou a tentar legalia-la para depois poder vir a ser inaugurada sem qualquer tipo de problema, até já convidei o presidente sessante a vir inaugurar porque nunca trabalhei á sombra de outras pessoas pois se a obra é dele ele que a inaugur e que tenha os loiros.
Quanto ao destruir é você que é bom cidadão e não comunica ás autoridades que estão a destruir um espaço que é de dinheiro público ou será que também tem lá o seu filho a destruilo só porque a junta é de outra cor politica.
Outra coisa, quando surgir que uma criança se aleige nas lindas chapas que fazem a bonita vedação quem será o responsável pois os furos das mesmas é cortante por tudo isto a mesma está á espera da decisão do Arq. Sergio Coias para que tudo se resolva da melhor maneira. Que venha a inauguração”.

José Ginja

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

À espera de inauguração!

O Pedro Soeiro no seu blogue “Estremoz Soeiro” coloca algumas questões em relação à utilização do novo Parque Infantil situado nos Casais de Santas Maria, em Mendeiros.
O primeiro aspecto que gostaria de frisar é que esta infra-estrutura se encontra, aparentemente, concluída, pois não se têm verificado nos últimos tempos movimentação de obras, apesar de ainda não terem sido retiradas as vedações que deveriam impedir as pessoas de utilizarem este equipamento.
Porém, a irreverência própria da idade e a falta de equipamentos deste género na zona, levaram a que os mais jovens não esperassem pela inauguração e começassem a frequentar este espaço.
Pelo que tenho podido observar, quem tem beneficiado deste equipamento são jovens que frequentam a Escola Secundária Rainha Santa Isabel ou que moram nas imediações e que o têm utilizado de forma correcta. Afinal este espaço não é para eles?
Se as inaugurações tardam é natural que os mais novos aproveitem um buraco na vedação para entrarem.
De recordar que existem infra-estruturas concluídas na nossa cidade há alguns meses que se estivessem à espera da inauguração nunca mais seriam utilizadas. Estou-me a lembrar, por exemplo, do parque infantil situado no Bairro do Campo da Feira ou dos baluartes no Bairro de Santiago.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Em caso de duvidas!

Não penso que seja necessário justificar seja o que for em relação à “linha editorial” do meu blogue, mas para os mais distraídos ou para aqueles que consideram que ando a fazer um “ataque cerrado” aqui fica um print screen de uma pasta que possuo com temas para serem tratados. São assuntos mais ou menos polémicos, que poderão ser incomodativos e que, por isso, vão sendo publicados espaçadamente.
Só para dizer que muitos “andaram (e andam) à caça”, mas o “Estremoz Revisited” seguiu sempre a mesma linha de orientação e, desta forma, irá continuar até ao seu extermínio.


“O Povo do Sul” destaca

Foi com muita satisfação que verifiquei que o “Estremoz Revisited” foi um dos três blogues destacados para esta semana na página principal de notícias do portal “O Povo do Sul”. Fazem parte deste leque de blogues sugeridos, para além do “Estremoz Revisited”, o “Alto da Praça” (Borba), do meu amigo Joaquim Trincheiras, e o “Na te rales” (Beja), de Moengas (anónimo).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O “Estremoz Revisited” pede perdão “às altas competências”!

Depois de mais de um ano da existência do “Estremoz Revisited” nunca, em qualquer dos assuntos que frisei, pretendi ser o “dono da razão” e admito muito facilmente os meus erros. O propósito dos posts é gerar discussão e verificar os diferentes pontos de vista que poderão ser mais pertinentes que os meus.
Porém, o Albino Carrasquinho não pensa desta forma, tornando-se difícil aceitar outras opiniões!
No último post do seu blogue, “Estremoz em Debate”, insurge-se contra o texto que escrevi na passada quarta-feira (
De “Estremoz Marca “ a “Estremoz”!) e que estava para entrar há mais de um mês. Sim, há mais de um mês!!!
Num texto meio atabalhoado, com alguns erros e falta de pontuação, o Albino no seu post “Pode ser a diferença” refere, entre outras coisas, que nos blogues há quem “escreve só por escrever ou tem alguma ideia que o sabe fazer, fico no entanto, com a impressão que o não deve saber fazer”.
Sr. Albino, antes de “ficar com a impressão” de que não sei escrever, aconselho-o a verificar os seus textos e a passá-los pelo corrector ortográfico do WORD. Confesso que estive tentado a reescrever o seu post mas, “como não o sei fazer”, desisti.
O autor do blogue faz referência também ao facto de “à (há) cerca de quatro anos” não ter ouvido vozes “a levantarem-se contra outros projectos de vital interesse para o concelho a serem parados ou aí não haveria nada a dizer porque quem geria até tinha o governo do seu lado”. Nesta questão gostaria de relembrá-lo que quatro anos era 1º Sargento do Exército, que exercia as minhas funções no Regimento de Cavalaria 3 e que, por isso, não estava autorizado a tecer este género de comentários.
O meu discurso não mudou desde que o MiETZ está na autarquia. Quantas vezes coloquei questões relacionadas com o lixo, estradas esburacadas ou, ainda, com Bairro de Santiago quando o Partido Socialista estava no poder? Já se esqueceu? Mais, o “Estremoz Revisited” nunca esteve tão calmo como nesta fase. Todavia, o seu espaço, “Estremoz em Debate”, que tantas acções criticou durante os últimos quatro anos, parou quando a autarquia “mudou de mãos”. Será que está tudo bem neste momento?
Só para terminar, e porque para quem não sabe escrever já me estendi demais, gostaria de salientar a posição dos autores dos blogues que se dizem ofendidos com os comentários anónimos que recebem e vão para os outros fazer o mesmo. Não é Sr. Manuel Marcas?
Termino com uma quadra de António Aleixo, o poeta do povo:
Peço às altas competências
Perdão, porque mal sei ler,
P’ra aquelas deficiências
Que os meus versos possam ter.

Já nas bancas


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


Esclarecer o que nunca existiu com explicações que não explicam nada
A explicação de Fernando Lima é como o computador de Cavaco: tem vulnerabilidades

Três meses depois de ter sido afastado da Casa Civil do Presidente da República por causa do seu envolvimento no chamado caso das escutas, e dois meses depois da sua reintegração na Casa Civil do Presidente da República sem que tivesse havido novidades a propósito do seu envolvimento no chamado caso das escutas, Fernando Lima veio a público explicar o seu envolvimento no chamado caso das escutas dizendo que, tendo embora estado envolvido no chamado caso das escutas, na verdade não teve nada a ver com ele. Ora até que enfim, um esclarecimento claro e cabal sobre este estranho processo.

Primeiro, recorde-se, Fernando Lima tinha arranjado sarilhos falando a um jornal. Agora, quis esclarecer tudo escrevendo para um jornal. Não pode dizer-se que tenha aprendido a lição. Sobretudo porque a explicação de Lima é como o computador de Cavaco: tem vulnerabilidades. O ex-assessor de Cavaco e actual assessor de Cavaco diz que o caso foi empolado pelos jornais a partir de um desabafo vago e inofensivo. "Como é que elementos do PS", terá perguntado Lima inocentemente, "sabem o que faz cada um na vida privada? Andam a vigiar os assessores, quem sabe através de escutas instaladas na residência oficial do Presidente, na sequência aliás de um caso em que, ao que suspeitamos todos aqui na Casa Civil, um assessor do governo foi espiar o Presidente para a Madeira?" A partir destas simples declarações, os jornalistas, com a capacidade de efabulação que se lhes conhece, conseguiram supor que o assessor da presidência desconfiava da existência de escutas na residência oficial do Presidente, e acreditava num caso anterior de espionagem do governo a Cavaco Silva. Tudo não passou, portanto, de uma fantasia inventada pela imprensa. Para Fernando Lima, o Público esteve mal em todo este processo. O DN, revelando o modo como o Público esteve mal, esteve ainda pior. E o Expresso, que agora publicou o esclarecimento de Lima, não perde pela demora. É óbvio que também não se terá portado bem.
Em resumo, a Presidência nunca teve suspeitas gravíssimas de estar a ser vigiada, mas à cautela o Presidente mandou examinar as suas comunicações. A hipótese de vigilância aos assessores de Cavaco não passou de um desabafo que não era para ser tomado à letra, mas de facto o computador do Presidente tinha vulnerabilidades. Falar no caso na altura foi um modo de desviar as atenções dos problemas graves que o país atravessava, mas falar no assunto agora é apropriado, até porque o país já se livrou dos problemas graves que atravessava. Estava a ver que nunca mais se esclarecia isto.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

De “Estremoz Marca “ a “Estremoz”!

Não só os alunos da Academia Sénior tentam esconder as suas faces numa dança bem “estudada” e repleta de sensualidade, como também o novo executivo camarário tenta camuflar o que o anterior deixou.
De “Estremoz Marca “ a “Estremoz”!
O que será feito do site e das publicações “Estremoz Marca” e do dinheiro e tempo que foi investido neste projecto? Lixo?
O site “Estremoz Marca” é um espaço criado com o objectivo de promover todo o nosso património e poderá ser um meio importante para divulgar as iniciativas da autarquia. Para além da vertente de promoção, permite também um vasto leque de opções que no site anterior não eram passíveis de serem executadas. Neste quem manda e “desmanda” é a Câmara Municipal de Estremoz e não qualquer outro organismo externo.
Por outro lado, as publicações que foram editadas reuniam um conjunto de informação que, à semelhança do site, davam a conhecer ao visitante o que de melhor se faz em Estremoz (vinhos, gastronomia, artesanato, alojamento, etc.).
Não quero com isto dizer que o “Estremoz Marca” foi um projecto que resultou na sua plenitude, pois também teve as suas falhas, mas considero que tem muitos pontos que poderão ser importantes reter para futuras iniciativas.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


O Partido Impopular Monárquico
O país está numa situação delicada. Todos devemos contribuir com propostas

No ano em que se comemora o centenário da República, o Partido Popular Monárquico quer propor um referendo para saber se os portugueses preferem a monarquia. É um bocadinho como ir a um congresso de vegetarianos perguntar se alguém quer uma posta mirandesa, mas os 15 090 votos que o partido obteve nas últimas eleições legislativas terão feito germinar nos seus dirigentes a forte suspeita de que há uma grande vaga de fundo na sociedade portuguesa a favor da causa monárquica. É natural, são números que impressionam. Os monárquicos dizem que nunca ninguém perguntou aos portugueses se queriam viver num regime republicano, pelo que faz sentido referendar a questão - até por razões de equidade relativamente àquele referendo, em 1143, no qual os portugueses foram chamados a dizer se queriam viver 750 anos num regime monárquico.


Por mim, apoio o referendo. Sendo republicano, tenho admiração pelos monárquicos. Gente que não quer uma figura decorativa eleita por todos e exige uma figura ainda mais decorativa que recebe o cargo de herança. A diferença é tão subtil que é forçoso admirar quem se bate por ela. Além do mais, a monarquia é o regime ideal para todos os que já perceberam que Portugal não irá a lado nenhum enquanto for dirigido por portugueses. Nesse aspecto, a monarquia, no seu fulgurante antipatriotismo, é mais lúcida: a família real inglesa é de origem alemã e dinamarquesa, o príncipe espanhol tem ascendência grega. É muito raro que o rei de determinado país seja aquilo a que se pode chamar um natural desse país. Seria a nossa esperança, se o rei mandasse alguma coisa.


Conseguirá o PPM convocar o referendo? Infelizmente, é pouco provável. É curioso que um partido que se chama "popular" tenha uma falta de popularidade tão grande. Os 0,27% de votos que obteve ficaram muito longe de partidos como o PS ou o PSD, mas também bastante distantes dos votos nulos, com 1,37%, e dos votos brancos, com 1,74%. Há seis vezes mais portugueses que preferem não votar em ninguém do que eleitores do partido monárquico. Mesmo admitindo que o programa político dos votos brancos faz mais sentido, ainda assim é uma diferença muito grande.


Há que admirar, acima de tudo, o esforço dos monárquicos. O país está numa situação delicada, a crise agrava-se, o desemprego sobe, o endividamento aumenta. Todos devemos contribuir com propostas. Há quem defenda que o país precisa de mais investimento público, quem pense que o país precisa de uma política mais austera. Os monárquicos acham que o país precisa de D. Duarte. São opiniões. Creio, por isso, que esta proposta do referendo é o maior contributo do PPM para a política portuguesa desde o comunicado que o partido emitiu logo após a morte de Sousa Franco, na campanha eleitoral das eleições europeias de 2004. Era um comunicado que dizia, e cito: "Não queremos nem devemos dramatizar, nem tão-pouco fazer do Professor um mártir, mas a verdade é que o Professor também deveria fazer parte das pessoas que não cuidava da sua saúde. Provavelmente, não media a tensão há muito tempo. A sua morte já estava prevista." E concluía: "Ao mesmo tempo, estamos certos, esta foi a melhor e a mais eficiente forma de o Professor dizer basta desta politiquice e dos politiqueiros que a alimentam." Talvez um dia Portugal volte a ser uma monarquia. Mas espero sinceramente que isso aconteça apenas muito depois de eu já ter dito basta desta politiquice.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Teste à perícia ou à paciência dos condutores?

A entrada na cidade para quem circula no sentido Portalegre – Estremoz tem sido um dos alvos preferenciais do mau tempo.
De relembrar, que esta foi uma das zonas mais fustigadas pelas chuvas que se fizeram sentir durante o ano transacto e que provocou inundações em residências e estabelecimentos comerciais um pouco por toda a cidade.
Nos últimos dias, e devido às fortes chuvadas que abateram sobre a nossa cidade, a água que habitualmente se acumula na zona da passagem do caminho-de-ferro formou autênticas crateras que colocam à prova as amortecedores dos automóveis que ali circulam ou, então, a perícia dos condutores que ao se tentarem desviar descrevem autênticas gincanas. Esta última situação obriga os automobilistas a ocuparem a faixa de rodagem contrária, o que poderá colocar em perigo os condutores dos automóveis que circulam em sentido inverso.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mistério desvendado

Com o aproximar da quadra natalícia, vozes se levantaram a questionar o que teria acontecido à “Maior Árvore de Natal do Alentejo” que no ano anterior tinha ornamentado o poste central de electricidade do Rossio Marquês de Pombal e iluminado todo o centro da cidade de Estremoz.
Enquanto uns exigiam o seu regresso, outros afirmavam “a pés juntos” que as ornamentações teriam “viajado” para Elvas, mas a verdade é outra e o Brados do Alentejo investigou e desvendou este “mistério” na sua última edição:


Da “maior árvore de Natal do Alentejo” a um modesto “Boas Festas”
Em 2008, e depois de ter restituído ao Rossio Marquês o poste central de electricidade há muito ansiado por toda a população, o executivo camarário ornamentou em época natalícia esta infra-estrutura com luzes de LED, material adquirido pela Câmara Municipal de Estremoz e instalado pelos funcionários desta mesma entidade, acto que contribuiu para que a cidade de Estremoz ostentasse a divisa de possuir a “maior árvore de natal do Alentejo”. Se nesta data a grandiosidade e beleza da ornamentação não passou despercebida aos estremocenses, no natal que passou, 2009, esta foi substituída por uma modesta mensagem de “Boas Festas”.
Segundo informação da autarquia estremocense, a “árvore” não foi colocada no Natal que passou por ter permanecido naquele poste durante muito tempo para além da época festiva e, por isso, se encontrar danificada devido ao efeito do vento e da chuva.
Desta forma, o novo executivo atribui culpas ao executivo anterior porque, depois de ter sido retirada a ornamentação, “esta deveria ter sido recuperada durante o restante período do ano pelos serviços municipais”, mas “à data da tomada de posse do novo executivo os elementos decorativos encontravam-se ainda por recuperar, não tendo sido possível efectuar a sua reparação durante o mês de Novembro de 2009, devido ao facto de os serviços responsáveis estarem ocupados com a preparação da Cozinha dos Ganhões e com a realização de outras actividades”.
Por essa razão, foi instalada a mensagem de Boas Festas no poste central do Rossio, mas a autarquia pretende recuperar os elementos danificados da “árvore” para que a mesma possa vir a ser instalada na iluminação decorativa do Natal de 2010.
Jorge Manuel Pereira

sábado, 9 de janeiro de 2010

Nelson Freitas Cebola foi encontrado hoje por seu pai

Depois da notícia publicada na última edição do jornal Brados do Alentejo, o estremocense de 21 anos, Nelson Freitas Cebola, foi hoje encontrado por seu pai em Badajoz depois de estar desaparecido há mais de duas semanas, terminando, desta forma, com o desespero da sua família que já esperava que o pior pudesse ter acontecido.
Esperamos que o Nelson tenha regressado com saúde e que encontre o rumo certo para sua vida!!!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Já nas bancas


"Quintas" (Desculpem esta semana ter sido à "Sexta"), Dia de Ricardo Araújo Pereira

Feliz 'annus horribilis', Portugal
Os outros povos curam a ressaca do fim de ano com café e sono, nós curamos com a mensagem de Cavaco Silva

Quem diz que o fim de ano é deprimente, em geral refere-se apenas àquela alegria artificial que começa na primeira badalada e termina logo na décima segunda, altura em que somos confrontados com a dura realidade de estarmos a soprar numa língua da sogra sem qualquer razão válida - isto supondo que há momentos que proporcionam razões válidas para se soprar numa língua da sogra. Julgo, no entanto, que seria injusto deixar de reconhecer que o fim de ano não é só a deprimente cerimónia da meia-noite. É também a deprimente mensagem de ano novo do Presidente da República. Seja qual for o Presidente que, nesse momento, ocupa o Palácio de Belém, é a ele que cabe a desagradável função de nos recordar que, muito embora estejamos a entrar num novo ano, num novo começo de possibilidades ilimitadas - isto continua a ser Portugal. Os outros povos curam a ressaca do fim de ano com café e sono, nós curamos com a mensagem de Cavaco Silva. Não há nada como recordar que estamos endividados, desempregados e na cauda da Europa para espantar uma embriaguez. Cavaco é o Guronsan de Portugal.

Dito isto, há que moderar o entusiasmo relativamente à mensagem de ano novo do Presidente da República. O melhor, aliás, e tendo em conta o que o futuro nos reserva, é moderar o entusiasmo relativamente a tudo. E o discurso de Cavaco Silva, ao mesmo tempo que apela ao bom-senso, parece excessivamente confiante nas suas próprias virtudes. Diz o Presidente, por exemplo, que tem "a obrigação de alertar os portugueses para a situação difícil em que o País se encontra". Não se trata exactamente de alertar, pois não? Uns portugueses já tinham sido alertados pela nota de despedimento, outros pela execução da hipoteca. Não desfazendo em Cavaco, o desemprego e as dificuldades financeiras são ligeiramente mais eloquentes do que um alerta de ano novo.

Por outro lado, o Presidente tem razão quando diz que "os portugueses compreenderiam mal que os diversos líderes políticos não se concentrassem na resolução dos problemas das pessoas". Imagine o leitor que determinado político, em lugar de se concentrar na resolução dos problemas das pessoas, se entretinha a promover uma intriga de espionagem, com a colocação de notícias nos jornais, entradas e saídas de assessores em cargos da Casa Civil e perturbação do resultado das eleições. Que diriam desse político os portugueses? Não sei bem. Mas não é muito provável que quisessem dar-lhe ouvidos no dia de ano novo.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Feliz 2010

O ano de 2009 terminou da melhor forma. Não porque tenha sido um Reveillon muito luxuoso num qualquer hotel de cinco estrelas, mas porque foi passado na companhia de amigos, da minha filha e mulher. Pessoas que estão para nós todos os dias do ano, que nos felicitam quando tudo nos corre bem e que nos apoiam quando as “coisas nos correm menos bem”.
Para todos eles, e para outros tantos que faltaram, UM FELIZ 2010.







sábado, 2 de janeiro de 2010

Um breve olhar para 2009

Hoje, dia 2, é o segundo dia da segunda década do século XXI. Por si só um dia repleto de simbolismo, mas que me é particularmente querido porque é nesta data que a minha filhota completa mais um mês de vida. E já lá vão sete meses!
Estamos a iniciar um novo ano e eis que chega a altura de fazermos um balanço daquele que passou… Sem sombra de dúvida, que o momento que mais me marcou no ano de 2009 foi o nascimento da minha filha e o dia 2 de Junho ficará para sempre marcado na minha memória como um dos dias mais felizes da minha vida!
Se a nível pessoal já destaquei o melhor de 2009, a nível profissional não o consigo fazer porque considero que todos os momentos foram bons e não consigo destacar uma edição do jornal Brados do Alentejo que tenha sido menos conseguida. Neste âmbit
o, foi um ano muito intenso e com muitas revelações, tudo alcançado com muito empenho e dedicação. 2009 foi também o ano em que o jornal assinalou o seu 30º aniversário desta 2ª série e sinto-me um privilegiado por ter podido assinalar esta data e fazer parte do “plantel” que compõe a maravilhosa equipa do Brados do Alentejo. “VAMOS A MAIS 30!”.
No panorama político, e a nível local, a vitória de Luís Mourinha nas eleições autárquicas foi acontecimento que marcou, e marcará para os próximos três anos e meio
, o concelho de Estremoz. Passámos de um “Estremoz Marca” para um “Es
tremoz merece mais”. Esperamos que os novos autarcas eleitos respeitem o slogan que usaram em campanha eleitoral.
Muito mais poderia ser mencionado a nível local e pessoal, mas este pretende ser apenas um pequeno balanço, até porque é altura de olhar para a frente e para o novo ano que se espera particularmente difícil.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010