Ontem, ao assistir ao telejornal da SIC, e após algumas notícias habituais sobre assaltos, homicídios e corrupção, assisti a outra que me deixou, no mínimo, aterrorizado. Esta notícia catastrófica refere, segundo opinião dos “entendidos”, que durante os próximos 30 anos, devido aos investimentos já realizados e programados pelo governo, andaremos a pagar dívidas e que daqui por cinco Portugal poderá correr o risco de insolvência, ou seja, FALIR! Ainda segundo os especialistas (economistas), teremos que fazer grandes sacrifícios (mais ainda) e diminuir o investimento público.
Passados 15 minutos, e depois de mais uma ou duas notícias de corrupção, deparei-me com outra que, desta vez, me deixou particularmente surpreendido. Neste momento, possuímos uma Assembleia da República totalmente renovada e “Super Moderna”. Este facto agradou particularmente aos deputados, até aos mais radicais, “que agora até já podem consultar o e-mail durante as Assembleias”, referiram.
Ao comparar as notícias verifiquei, mais uma vez, uma certa incongruência. Se numa primeira reportagem os entendidos falam em poupança e em redução do investimento público, numa segunda falam em uma Assembleia da República equipada tecnologicamente ao nível das melhores do mundo, se não a melhor. Não sou contra o investimento, até porque é necessário para o crescimento, mas fará sentido investir a um nível tão elevado quando temos previsões destas e uma crise mundial a entrar-nos pela casa e a sentar-se ao nosso sofá? Ou será que a poupança é só para o “Zé povinho” que não tem mais em que poupar?
Passados 15 minutos, e depois de mais uma ou duas notícias de corrupção, deparei-me com outra que, desta vez, me deixou particularmente surpreendido. Neste momento, possuímos uma Assembleia da República totalmente renovada e “Super Moderna”. Este facto agradou particularmente aos deputados, até aos mais radicais, “que agora até já podem consultar o e-mail durante as Assembleias”, referiram.
Ao comparar as notícias verifiquei, mais uma vez, uma certa incongruência. Se numa primeira reportagem os entendidos falam em poupança e em redução do investimento público, numa segunda falam em uma Assembleia da República equipada tecnologicamente ao nível das melhores do mundo, se não a melhor. Não sou contra o investimento, até porque é necessário para o crescimento, mas fará sentido investir a um nível tão elevado quando temos previsões destas e uma crise mundial a entrar-nos pela casa e a sentar-se ao nosso sofá? Ou será que a poupança é só para o “Zé povinho” que não tem mais em que poupar?
Sem comentários:
Enviar um comentário