sábado, 26 de dezembro de 2009

Fotografia de Natal Sobe e Desce Team (SDT)


A todos umas boas Festas!

Já nas bancas


Conto de Natal, por Picalima

Cartoon publicado na última edição do jornal Brados do Alentejo

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal


Votos sinceros de um Santo e Feliz Natal para todos os visitantes do "Estremoz Revisited"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Chega de vivermos acobardados!

Na sequência do post “soldados em cargos de generais” as reacções dos visitantes do "Estremoz Revisited" fizeram-se sentir imediatamente. Houve quem concordasse com as afirmações que proferi, houve quem achasse “pouco” e houve, ainda, quem me tivesse prevenido para o facto de poder ser prejudicado e aconselhado a não reagir às coisas a quente!
Nesta última reacção há dois pontos que gostaria de salientar e esclarecer. Em primeiro lugar, enquanto pensar que estou numa “democracia democrática” continuarei a trazer à luz do dia os assuntos que achar mais convenientes. Muitas vezes, certas situações não estão correctas e assim continuam durante muito tempo devido ao receio que temos de as denunciar. Não podemos viver acobardados e a pensar no mal que nos podem fazer! Também temos opinião e direito a expressá-la.
Em segundo, o post em questão não foi escrito a “quente” e o que foi divulgado foi, o que se pode chamar, uma “versão light” de outro texto que tinha escrito dias atrás e que, eventualmente, poderá ser ainda publicado. Este sim, um texto “escaldante” e que envolve mais algumas personagens… Não sei se reparam, mas o título é “Soldados em cargos de generais” (plural). Para já pretendo acalmar as “coisas” e ver o que dá!
Este assunto para mim está encerrado!!!
Gostaria de agradecer a participação de todos e de lamentar o facto de não ter podido publicar todos os comentários que me endereçaram.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Maior Final de Aulas do Alentejo

Depois do último mega sucesso alcançado em Setembro pelo ‘We Love 100% Summer’, os grandes eventos estão de volta à cidade denominada de ‘Coração do Alentejo’ – Estremoz.
Festejar em grande o último dia de aulas do primeiro período, é o conceito base do próximo evento que promete arrasar e dar que falar por terras alentejanas.
Estremoz, irá receber no próximo dia 18 de Dezembro (Sexta-Feira) a primeira edição do ‘Maior Final de Aulas do Alentejo’, no espaço de grandes momentos – Piscinas Club.
Para esta noite, a produção preparou um line-up de sucesso, pensado ao promenor, contando com as quentes sonoridades dos DJ’s - Silver, Effect-z e ainda do DJ e Produtor Olivs, que marcará a sua presença pela primeira vez em Estremoz.
Ainda que, em fase experimental, a produção irá implementar no evento, a Responsabilidade Social de ajudar os outros, movimentando massas noctívagas. Para tal, e em parceíra com a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Estremoz, é lançado o repto para cada pessoa levar para o evento 1Kg de Alimento, para recolha de um número máximo de alimentos que serão distribuídos por várias familias desfavorecidas pela instituição parceira.
"Esta primeira edição, irá ser uma pequena amostra do que pretendemos realizar em Junho de 2010 numa produção nunca antes vista no Alentejo."- Sublinhou Ivo Moreira – Produtor do Evento.
Preços de entradas
Pré-venda: 2,50€
Compra no dia: 3,00€
Oferta de bebidas às primeiras 100 presenças / Sorteio de Cartões Lloret 2010 (Powered By: SporJovem) / Tenda gigante com aquecimento.

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira

Balanço de uma década
Quanto menos nos lembrarmos destes dez anos, melhor. Não pode dizer-se que tenha sido uma década memorável

O primeiro facto saliente acerca da década que agora termina é a resistência que oferece a quem pretenda referir-se a ela. Os anos sessenta são fáceis de designar, assim como os anos setenta ou oitenta, mas "os anos zero" é uma expressão que está ainda à espera de ser cunhada - talvez por ser estranha e, além do mais, imprecisa. Acabamos, portanto, de viver dez anos que não conseguimos denominar. Há males que vêm por bem: quanto menos nos lembrarmos destes dez anos, melhor. Não pode dizer-se que tenha sido uma década memorável. Foram dez anos que começaram, aliás, sob o signo da desilusão: o mundo não acabou no ano 2000, o que frustrou de igual modo os bruxos e aquela gente apreciadora dos grandes eventos. Os americanos bem tentaram, elegendo George Bush logo no primeiro ano da década, e deve reconhecer-se ele fez um esforço notável, mas, como em quase tudo o resto, fracassou.

Outra desilusão, talvez maior ainda, foi provocada pelos escritores de ficção científica. Anos e anos a escreverem sobre o século XXI, que afinal é igualzinho ao século XX mas com mais telemóveis. O tamanho do nosso crânio não aumentou, não vestimos todos de igual, não viajamos em naves. O futuro chegou e, não há como negá-lo, é aborrecido. Não só não viajamos em naves como passou a ser mais difícil viajar de avião. As viagens aéreas, que a ficção científica previa cada vez mais sofisticadas e rápidas, por causa dos atentados de 11 de Setembro de 2001 tornaram-se bastante mais lentas e rudimentares. Em lugar de homens do futuro que entram em naves rodeados de fumo e munidos de aparelhos altamente tecnológicos, somos homens do passado que entram nos aviões descalços, sem o cinto das calças e impedidos de levar até uma garrafa de água.

Entretanto, nem tudo são más notícias: a justiça portuguesa aproximou-se do nível da justiça internacional. Não, evidentemente, por ser ter tornado mais rápida, mas porque a justiça internacional se tornou vagarosa. Milosevic e Pinochet foram julgados por crimes contra a humanidade, tendo falecido antes de conhecerem o veredicto. Se pensarmos que Pinochet morreu com 91 anos, o processo Casa Pia deixa de parecer tão demorado, embora tenha ocupado sete anos desta década e ameace ocupar vários da próxima.

Após a intervenção americana no Iraque, Saddam Hussein foi democraticamente executado por um grupo de alegres convivas. Pareceu apropriado que, tendo a guerra sido feita a pretexto de armas de destruição maciça imaginárias, a democracia imposta fosse, também ela, pouco mais que uma fantasia. O enforcamento foi filmado pelo telemóvel de um dos carrascos e colocado no YouTube. Foi dos filmes mais vistos do ano, juntamente com um em que dois gatinhos brincam com um novelo.

Na internet, o aparecimento das redes Hi5, Facebook, Orkut e Twitter, entre outras, permitem que pessoas com pouco jeito para fazer amigos na vida real consigam fazê-los no computador, e que as pessoas com pouco jeito para fazer amigos na vida real e no computador critiquem duramente este tipo de rede. O aparecimento da Wikipedia, uma enciclopédia feita por gente que não domina especialmente qualquer área do saber, deu ao cidadão comum a satisfação de sentir que os seus conhecimentos são, muitas vezes, superiores aos dos enciclopedistas. Nas entradas da Wikipedia que utilizei para fazer este balanço da década, o ano de 2003 tem mais datas referentes a aspectos relacionados com os concorrentes do concurso Operação Triunfo do que, por exemplo, aos aspectos da economia mundial.

Um negro foi eleito pela primeira vez presidente da Harvard Law Review. Um negro candidatou-se pela primeira vez à presidência dos Estados Unidos. Um negro venceu pela primeira vez as eleições americanas. Infelizmente, foi sempre o mesmo negro. Continuamos sem saber bem se os Estados Unidos e o mundo resolveram parar de discriminar os negros ou só este em particular.

Em Portugal, José Sócrates foi eleito pela primeira vez a 20 de Fevereiro de 2005 e começou desde essa data a vestir cada vez melhor e a governar cada vez pior. No entanto, uma vez que sucedeu a Pedro Santana Lopes, durante uns meses chegou mesmo a parecer um bom primeiro-ministro. Nos primeiros cinco minutos do mandato, o nome de José Sócrates não apareceu associado a qualquer escândalo.

No futebol, num certo sentido a década foi dominada por Portugal: José Mourinho emergiu como o melhor treinador da actualidade e Cristiano Ronaldo sagrou-se melhor jogador do mundo. Os portugueses impõem-se cada vez mais no futebol mundial e cada vez menos na selecção nacional.

E, até agora, foi mais ou menos isto que se passou. Mas tenho esperança de que, nos 15 dias que lhe sobram, a década ainda consiga dar a volta por cima.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

“Soldados” em cargos de “generais”

Como disse ontem, o “Estremoz Revisited” comemorou no passado dia 14 o seu primeiro aniversário. Durante este tempo tenho emitido opiniões sobre os mais variados temas, mas também tenho omitido outras. Muitas vezes, os posts já estão feitos, mas para não ferir susceptibilidades, acabo por não os publicar.
Não sou de dar ouvidos às opiniões pré-concebidas acerca de um ou outro indivíduo e prefiro dar hipóteses às pessoas para contrariarem esses juízos de valor. No entanto, alguns destes indivíduos acabam por se revelar e dar razão às pessoas que tanto os criticam.
Um destes textos que tinha escrito e que acabei por não divulgar, visava um dos novos funcionários da autarquia, indivíduo que na sequência da última entrevista do jornal Brados do Alentejo, efectuada e assinada por mim, se revelou e tomou uma posição pouco democrática e digna e que considero um atentado à liberdade de imprensa!
Segundo fui informado, este funcionário assim que teve conhecimento da entrevista publicada na última edição do jornal Brados do Alentejo terá aconselhado o seu presidente a não dar mais publicidade ao órgão de comunicação social que a publicou. Na minha opinião, realizar os eventos e não os divulgar num jornal que é reconhecido por todos os estremocenses é uma boa estratégia! Esta é uma atitude digna de “um soldado” que ocupa um cargo de “general” e para o qual não tem formação ou apetência natural!
Também poderá, e dou ainda o benefício da dúvida, ser um “mal de cadeira” e ser esta a responsável pela arrogância e prepotência daqueles que nela se sentam!!!
Só para sublinhar, que este funcionário (pago com o dinheiro dos contribuintes) já conseguiu cortar relações com diversos órgãos de comunicação locais, “feito” que o executivo anterior, que “era arrogante e prepotente”, não logrou alcançar durante quatro anos de mandato.
Aliás, nem sempre concordei com a totalidade das medidas tomadas pelo executivo anterior, mas este sempre soube reconhecer o valor do jornal e a sua mais-valia na divulgação de eventos e não o criticar quando este publicava notícias “menos favoráveis”!
Como tenho formação na área da comunicação devo informar/ensinar que este senhor, no exercício das suas funções, é a imagem do município e do presidente e que deve procurar ter boas relações com as pessoas que procuram a autarquia e, principalmente, com os órgãos de comunicação social que são os veículos de transporte da informação que esta entidade pretende transmitir.
De todas as formas, estive a “vasculhar” nos meus apontamentos e deixo para possível consulta as funções de um Técnico de Relações Públicas que se assemelham às de um Chefe de Gabinete:
Um técnico de relações públicas tem as seguintes funções dentro da empresa:
§ Gerir e processar a informação;
§ Recolher e centralizar a informação;
§ Aconselhar as tomadas de decisão;
§ Antecipar potenciais reacções;
§ Estar atento à sociedade e às suas respectivas mudanças;
§ Informar os vários públicos;
§ Informar os responsáveis das consequências das informações que são passadas para o público;
§ Estabelecer uma comunicação constante;
§ Motivar todo o público interno para o “espírito de grupo”;
§ Promover e gerir o conceito de imagem;
§ Informar tentando influenciar;
§ Recolher o “feedback” do público;
§ Organizar fluxos de informação

Gostaria de sublinhar, mais uma vez, que este blogue é da minha inteira responsabilidade e que não reflecte, de forma alguma, as opiniões da restante equipa do jornal Brados do Alentejo.

“Estremoz Revisited” está de parabéns

O “Estremoz Revisited” comemorou ontem, 14, o seu primeiro aniversário.
Durante este ano foram publicados cerca de três centenas de posts que geraram discussões, na maior parte dos casos, muito interessantes e acesas e passaram pelo “Estremoz Revisited” cerca de 40 mil visitantes.
Acho que nunca o disse, mas este blogue nasceu quase que por mero acaso. Há cerca de um ano os blogues floresciam na blogosfera estremocense, espaços que geraram muita controvérsia e discussão. Estou-me a lembrar, por exemplo, do “corta-fitas” e do “desalinhados”. Ora, quando estes blogues apareceram fui acusado de ser o seu autor e como não tinha, efectivamente, feito nenhum até à data resolvi construir o “Estremoz Revisited”. Já que tinha a fama porque não ter o proveito?
Actualmente, e à semelhança do que se verifica na blogosfera estremocense, este blogue está a passar uma fase mais calma, com menos actualizações, facto que se fica a dever, principalmente, a alguma desmotivação da minha parte. Já lá vai um ano!
De todas as formas, espera-se que brevemente o “Estremoz Revisited” regresse em força!
A todos muito obrigado!

domingo, 13 de dezembro de 2009

"Santos da Casa"

O Brados do Alentejo tem uma nova rubrica da autoria de Picalima que tem cativado os leitores.
Desta forma, e à semelhança do que já fez o meu amigo António Ramalho no seu blogue
Ad valorem, aqui vos deixo os “Santos da Casa”.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira



Eu, o 'centerfold'
Quando me fui deitar, era um pacato pai de família; quando acordei, era a Miss Dezembro

Veja o leitor o que pode acontecer a um cidadão incauto. A revista Playboy manifestou o desejo de me entrevistar. Como todas as pessoas que não têm nada para dizer, gosto muito de ser entrevistado. Por isso, aceitei. E devo ter dado uma entrevista de tal forma sensual que a Playboy resolveu colocar a fotografia do meu rosto apolíneo na capa. Sim, sim: na capa. No sítio em que costuma estar uma senhora nua, estou eu sozinho. Como sempre costuma acontecer, assim que eu entro as senhoras nuas desaparecem. Sou, portanto, a capa da revista Playboy deste mês. Quando me fui deitar, era um pacato pai de família; quando acordei, era a Miss Dezembro. Uma coisa é eu ser um humorista; outra é a minha vida ser ridícula. Deus sabe quanto tenho tentado separar as águas, mas tem sido quase sempre em vão.
Não sei quantos leitores perdeu a Playboy com esta capa, mas posso garantir que perdeu um: eu não compro aquilo, de certeza. Por um lado, é óbvio que as fotografias foram submetidas ao tratamento do photoshop e outras ferramentas de correcção de imagem: o meu nariz tem bastante mais celulite do que parece ali. Por outro, impressiona-me que este seja, até agora, o maior sinal de que o momento que vivemos é mesmo grave. A Playboy, especialista na divulgação de mulheres nuas, publica, este mês, um homem (se isto é um homem) vestido. É bem verdade que a crise não é apenas financeira - é também uma crise de valores. Esta interrupção súbita e sem aviso da exploração do corpo feminino é, evidentemente, imoral. Eu sempre gostei de explorações. E gosto mais ainda do corpo feminino, um gosto que é exacerbado pelo pouco contacto que tenho com ele. Ver-me agora envolvido na suspensão das actividades exploratórias é uma mancha de que a minha biografia não precisava.
A Playboy justifica o despautério com o facto de me ter eleito homem do ano, uma ofensa que 2009, por muito mau que tenha sido, não merecia. Significa isto que, no espaço de um mês, fui distinguido pela ILGA e pela Playboy. O mundo homossexual e o mundo heterossexual deram as mãos e convergiram na necessidade urgente de me agraciar. Que se passa com o mundo? Homossexuais e heterossexuais têm tido, desde sempre, discordâncias, conflitos, tensões. Quando finalmente concordam, dá isto. É bom que os apreciadores da paz e da concórdia façam uma reflexão profunda sobre as ideias que defendem. O que em teoria é bonito, na prática pode ser grotesco.
Resta a curiosidade de saber como vai este número da Playboy trilhar o seu caminho. Que mecânicos irão buscar o martelo e os pregos para pendurarem a minha entrevista na parede das suas oficinas? Que adolescentes se entusiasmarão, no recato dos seus quartos, com as minhas opiniões sobre o sentido da vida? E, a mim, sobra-me o consolo amargo de, finalmente, poder dizer que já tive intimidades com uma capa da Playboy.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Já nas bancas


4ª Gala Clube Futebol de Estremoz

4ª Gala do Clube Futebol de Estremoz
O Clube Futebol de Estremoz realiza no próximo sábado, dia 12 de Dezembro, no Pavilhão A do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz a 4ª Gala do clube. Com início marcado para as 19h30, o evento pretende promover um dia de festa, convívio e animação entre atletas, sócios, dirigentes, técnicos e simpatizantes do clube.
O programa contempla jantar de gala; apresentação de todos os atletas das modalidades do clube na época 2009/2010; entrega de prémios de atleta do ano referentes à época 2008/2009; actuações de José Geadas, Dance 4, Fun, Dj Gonzaga e demonstrações do Ginásio In Shape.
Durante o dia realizar-se-ão também encontros de veteranos e antigos atletas do clube.
Para inscrições, os interessados deverão contactar o telefone 268322163 ou o endereço electrónico cfestremoz@sapo.pt

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

MAIOR ÁRVORE DE NATAL DO ALENTEJO VOLTARÁ A ILUMINAR O ROSSIO?

No ano passado, precisamente oito dias antes da noite da consoada (16), aquela que foi considerada a maior árvore de Natal do Alentejo iluminou todo o Rossio Marquês de Pombal.
Esta iniciativa surpreendeu a população da cidade e do concelho, mas, de uma forma geral, penso que deverá ter sido do agrado dos estremocenses que nesta data realizaram autênticas “romarias” para observarem a magnitude e esplendor de toda aquela estrutura.
Será que a árvore irá regressar este ano e iluminar as noites natalícias da cidade?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Passeio TT em Estremoz - "Trilhos da Serra"

Amanhã irei madrugar para vos poder mostrar, mais uma vez, as imagens do que será certamente um grande evento todo-o-terreno.
Até à data estão cerca de meia centena de participantes inscritos e espera-se que este número aumente com as habituais inscrições em “cima da hora”. Com a chuva intensa que se tem feito sentir nos últimos dias e os motores a "fervilhar", estão reunidas as condições ideais para mais um dia de espectáculo.
Não Percam!!!!
Como é hábito, amanhã à noite divulgarei algumas fotografias desta iniciativa que será desenvolvida e publicada na próxima edição do jornal Brados do Alentejo.


"Ele há cada um!!!"

Como já referi por diversas vezes, há determinados comentários que gosto de publicar e que adoro responder. O que se segue é apenas mais um:
Anónimo disse...
“Isso é que é uma opinião imparcial, sim, senhor. É engano meu ou a dita veradora Silvia Dias, estava na tua mesa? Apenas esperarram uma hora... ele há cada um!!!”
5 de Dezembro de 2009 11:40

Sr. anónimo das 11h40,
Esta fotografia retrata o grupo de amigos com os quais tive o prazer de desfrutar de mais uma agradável refeição.
Este é um dos nossos rituais. Muitos de nós trabalham noutras localidades e a Cozinha dos Ganhões tem sido sempre um ponto de encontro e, desta forma, um certame muito aguardado.
Mas, respondendo ao seu comentário, não vejo nenhuma vereadora, doutora, engenheiro, professor, pedreiro, pintor ou, até, jornalista naquela mesa. Vejo apenas um grupo de amigos com vontade de partilhar mais uma noite agradável.
O local de trabalho e o cargo que cada um de nós ocupa nas mais diversas empresas e instituições ficam, precisamente, nesses locais.
Se, entretanto, pretender engolir as suas palavras pergunte ao tasqueiro que nos serviu se haviam mesas reservadas.
Claro que este acto de “investigação” requereria muito trabalho, sendo muito mais fácil criticar e mandar uns palpites! Entendo perfeitamente!
Quanto à minha “imparcialidade”, podia realmente ter sido parcial, afinal isto é um blogue e um espaço de “opinião pessoal” (ver cabeçalho), mas, mais uma vez, não o
fui!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Rescaldo da Cozinha dos Ganhões!!!

Sinceramente, não era minha intenção tecer qualquer tipo de comentários acerca da XVII edição da Cozinha dos Ganhões, mas como este assunto está a suscitar tanto interesse por parte dos visitantes do “Estremoz Revisited”, resolvi deixar umas breves palavras e algumas sugestões.
Visitei o certame e verifiquei que o espaço estava um pouco mais agradável do que em anos anteriores. A decoração melhorou um pouco e deu o “mote” para o lançamento do livro “Bonecos da Gastronomia” que decorreu no sábado. A criação de um novo espaço para petiscar de pé possibilitou, ainda, que se evitassem as filas e filas de anos anteriores. No meu caso, por exemplo, e com um grupo de cerca de 20 pessoas para jantar, no ano passado esperámos cerca de duas horas e meia para podermos comer, enquanto que este ano esperámos apenas cerca de uma hora e tivemos oportunidade de ir petiscando até que houvessem lugares disponíveis.
Também podem dizer que havia menos gente no certame! Sinceramente, tive essa ideia na noite de sábado, mas depois de ter falado com os tasqueiros fiquei na dúvida. De todas as formas, não podemos esquecer o contexto de crise que vivemos actualmente e que poderá ter sido determinante e contribuído para “afugentar” alguns dos visitantes do certame.
Outro dos aspectos que gostaria de salientar foi a ausência do “tradicional” fumo que normalmente resulta dos “cozinhados”. Este ano não dei por ele e até consegui tirar fotografias da Cozinha dos Ganhões sem fumo!!! A roupa este ano não cheirava a carne assada! Extraordinário!
Graças aos aquecedores que se encontravam espalhados, a temperatura do recinto também estava bastante agradável e o facto de a entrada ser gratuita contribuiu também, com todo a certeza, para o regresso de várias famílias ao certame.
No entanto, houve alguns aspectos que, NA MINHA OPINIÃO, não resultaram… Notei a ausência das provas de vinhos e enchidos que se tinham vindo a realizar nas últimas edições e que podem ser importantes para as nossas empresas mostrarem os seus produtos a potenciais compradores.
Também considero que, como nas edições anteriores, houve pouca animação / espectáculos durante a hora em que as pessoas se estavam a deliciar com as iguarias que estavam a ser servidas. Aliás, pelo que pude observar, esta é a grande critica do público que visitou a Cozinha dos Ganhões, falta de espectáculos e animação!
Pela noite dentro, principalmente os mais jovens encontraram uma discoteca improvisada que garantiu animação até altas horas da manhã… A ideia de dividir o pavilhão ao meio foi boa, pois, mesmo quando estava pouco gente, dava a ideia de que estava cheio. Não tenho dúvidas que os bares também fizeram negócio!
Certamente que muito mais se poderia dizer da XVII edição da Cozinha dos Ganhões, mas as “breves palavras” já não são assim tão breves e este espaço também é vosso!!!!.
Bom fim-de-semana!


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PSD - " Um rumo para Estremoz" (Novo Blogue)

Num tempo em que a blogosfera estremocense está mais parada, eis que “de quando em vez” chegam pedidos de divulgação de novos blogues. Desta feita, deixo-vos no “Estremoz Revisited” um novo espaço da responsabilidade da concelhia de Estremoz do Partido Social Democrata (PSD), blogue onde os visitantes poderão verificar todas as iniciativas desenvolvidas por este movimento político no nosso concelho.

http://www.psdestremoz.blogspot.com/


Isto precisa é de um referendo em cada esquina
O casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.

Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?


Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.


Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.

sábado, 28 de novembro de 2009

XVII Cozinha dos Ganhões

Foi inaugurada ontem a XVII Cozinha dos Ganhões, certame que decorrerá até à próxima terça-feira, dia 1 de Dezembro, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, Engenheiro André de Brito Tavares.
A principal novidade deste ano, é a criação de espaços nos quais os visitantes poderão petiscar de pé. Desta forma, em vez de estarem sentados sempre no mesmo espaço, poderão dar uma “voltinha” pelos diversos tasqueiros e provar o que de melhor têm para oferecer.
Nesta edição da Cozinha dos ganhões, e dada a grande adesão dos tasqueiros locais, participam apenas agentes económicos do concelho de Estremoz.
A entrada é gratuita.
A Cozinha dos Ganhões (trabalhadores rurais), referência a nível de gastronomia no sul do país, nasceu em 1985 durante uma petiscada que reuniu João Albardeiro, Aníbal Alves e João Ferrão e nesta edição, com um programa que pretende ser uma mostra do melhor do concelho de Estremoz, irá certamente atrair ao Parque de Feiras e Exposições de Estremoz inúmeros amigos da boa cozinha, do convívio e da cultura popular alentejana.
Passem por lá!!!


Programa:

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


Escândalos: vantagens e vantagens ainda maiores
Estar envolvido num escândalo é grave; estar metido em vários é uma garantia de segurança

Há mais de dez minutos que não vem a público um escândalo envolvendo o nome de José Sócrates. Que se passa com este país? O escândalo Face Oculta perdeu o encanto inicial, o escândalo Freeport deixou de produzir notícias, o escândalo das escutas ao Presidente da República esmoreceu, o escândalo da Universidade Independente parece estar parado, o escândalo das casas projectadas na Guarda prometeu mais do que cumpriu, e confesso já ter esquecido o que estava em causa no escândalo Cova da Beira. Julgo falar em nome de todos quando digo que precisamos urgentemente de um novo escândalo.


José Sócrates, certamente, não se importa: o primeiro-ministro parece ter tomado uma vacina contra os escândalos. Não há suspeita de indecência escabrosa à qual ele seja vulnerável. Políticos menos resistentes já foram obrigados a demitir-se por causa de anedotas, de sisas que afinal tinham pago, de corninhos. O primeiro-ministro transita de escândalo em escândalo como Tarzan de liana em liana. Nenhum homem é uma ilha, diz o poeta, mas José Sócrates é um homem rodeado de escândalos por todos os lados.


Não há escândalo que consiga verdadeiramente furar a barreira de escândalos que o rodeia. Aparece um escândalo novo e a opinião pública boceja: já vimos melhor. Surge uma suspeita inédita e o País encolhe os ombros: podia ser mais escandalosa. Estar envolvido num escândalo é grave; estar metido em vários é uma garantia de segurança. O povo conhece José Sócrates há já algum tempo e sabe que ele pode estar envolvido num escândalo, mas duvida que ele tenha a iniciativa, o desembaraço e a capacidade de trabalho para estar envolvido em tantos.


O problema da oposição é, justamente, de abundância: encontra-se perante os escândalos como o burro de Buridan em frente ao feno. De todos os paradoxos filosóficos em que comparecem asnos, este é o meu preferido: o burro faminto tem diante de si dois montes de feno exactamente iguais. Não havendo uma razão para optar por um em vez de outro, é incapaz de escolher e morre de fome. No caso de Sócrates, os escândalos são os montes de feno e a oposição é o burro (há acasos felizes na vida de quem se entretém a compor símiles). A única diferença é que o burro morre sossegado, enquanto os dirigentes dos partidos da oposição definham aniquilando-se mutuamente. Mas ninguém espera que os militantes do PSD tenham o discernimento de um burro.

Já nas bancas


domingo, 22 de novembro de 2009

Parabéns CCE

O Clube de Ciclomontanha de Estremoz comemorou hoje, dia 22, o seu 15º aniversário.
Para assinalar esta data o clube organizou um passeio de BTT, evento que contou com a participação de quase meia centena de adeptos da modalidade.
Deixo-vos algumas fotografias desta iniciativa:
















Na próxima edição do seu jornal, Brados do Alentejo, saiba tudo sobre esta iniciativa e as razões que poderão estar a comprometer o futuro do Clube de Ciclomontanha de Estremoz.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


Diz-me a quem telefonas, dir-te-ei quantas certidões terás na PGR
Primeiro foi a família. Agora, são os amigos. Falta, evidentemente, o cão. Parece óbvio que vai ser o bicho a protagonizar o próximo escândalo


Pimeiro, foi a família. Dois ou três tios de José Sócrates, em estreita colaboração com quatro ou cinco primos, produziam declarações diárias que eram embaraçosas para o primeiro-ministro, além de serem muitas vezes embaraçosas para eles mesmos. Quase toda a gente que tinha relações de parentesco com José Sócrates falou à comunicação social a propósito do processo Freeport e confessou um envolvimento mais ou menos profundo no caso. Não houve primo em terceiro grau que não tivesse um dia almoçado com um vizinho de uma senhora que conhecia um amigo do caddy de Charles Smith que não tenha vindo revelar tudo para a imprensa. De repente, a própria mãe do primeiro-ministro apareceu envolvida num escândalo que, tendo embora menores proporções, conseguia, ainda assim, o propósito de escandalizar.


A vida do chefe de governo deve deixar-lhe pouco tempo para a vida pessoal, mas, durante aqueles meses, sempre que o primeiro-ministro queria ver a família, bastava-lhe assistir ao telejornal da TVI. Deve ser reconfortante.
Agora, são os amigos. Armando Vara está metido em sarilhos, o que não deixa de ser surpreendente. Trata-se de um homem brilhante que, de acordo com a página do Millenium BCP na internet, concluiu uma pós-graduação ainda antes de se licenciar. Pós-graduar-se sem antes se graduar constitui uma manobra académica que não está ao alcance de qualquer intelecto.


Mais: apesar de ter concluído a licenciatura já depois dos 50 anos, Vara ainda conseguiu chegar a administrador de bancos, o que o transforma, provavelmente, no mais feliz emblema do programa Novas Oportunidades. Infelizmente, aparece agora ligado a um caso de corrupção, no âmbito do qual se registaram conversas telefónicas que manteve com José Sócrates, e cujo conteúdo é, ou gravíssimo, ou absolutamente inócuo.


Falta, evidentemente, o cão. Se Sócrates tem um cão, sugiro que o submeta a vigilância apertada. Parece óbvio que vai ser o bicho a protagonizar o próximo escândalo. Ninguém sabe se fez um desfalque nas latas de ração, se alçou a pata para uma árvore protegida, se foi visto a cheirar o rabo do cão do Presidente. Mas alguma coisa terá feito. E a justiça há-de deixar no ar a ideia de que se trata de qualquer coisa grave, ideia à qual a comunicação social dará o eco devido. E, no final, o caso terá um desfecho terrivelmente inconclusivo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Teatro Bernardim Ribeiro encerra para obras

Câmara Municipal de Estremoz informa:
A Câmara Municipal de Estremoz informa todo os interessados que, devido ao estado de degradação em que algumas infra-estruturas do Teatro Bernardim Ribeiro se encontram, será necessário efectuar algumas intervenções imediatas, razão pela qual o edifício estará encerrado ao público a partir do dia 1 de Janeiro de 2010 e até data a anunciar oportunamente, depois de efectuada a avaliação das intervenções a realizar.

Agradecemos a compreensão de todos e pedimos desculpa pelo transtorno que esta medida possa vir a causar, mas esta intervenção é necessária para bem da segurança de todos quanto frequentam este equipamento cultural.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Fila para o cabeleireiro"

Fotografia captada durante a inauguração da Festa do Vinho e da Vinha, em Borba, e retirada do blogue “Jornalistas do Alentejo”.


Fila para o cabeleireiro

Jornalistas dos diversos órgãos de comunicação social aguardavam ansiosamente os discursos do ministro e dos restantes intervenientes na inauguração do certame.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esclarecido?

Anónimo disse...
"Porque o sr. Ribeiro tem nos últimos dias ameaçado webmasteres e comentadores dos blogs de Estremoz de os levar a tribunal importa esclarecer, com o intuito de afastar receios infundados o seguinte:
Quem leva alguém a tribunal é um Juiz, coisa que ao que se saiba o sr Ribeiro não é.
Pode quando muito, é um direito que lhe assiste, apresentar queixa no Ministério Público.
Este, analisada a queixa notificará o acusado ou, senão houver matéria como aparenta ser o caso, manda arquivar a queixa.
Caso o Ministério Público entenda que pode haver matéria ouve as partes após o que, havendo matéria manda para inquérito ou, como parece ser o caso, arquiva.
Na fase de inquérito serão ouvidas testemunhas e feitas outras diligências no sentido de apurar responsabilidades. Nada se apurando, como facilmente conclui neste caso, arquiva o processo. Caso contrário envia, então sim, para o Tribunal.
Onde, num caso destes o sr. Ribeiro perderá e terá de arcar com o pagamento das custas que não são nada baratas. A menos que apresente prova de insuficiência económica como decorre da lei.
Chamo ainda a atenção que a queixa, ao contrário do que escreve o sr. Ribeiro, terá de ser apresentada no tribunal da comarca de residência do acusado. Ou seja quem tem de fazer os tais 450 quilómetros é ele".
12 de Novembro de 2009 20:22
“Sr. anónimo”,
muito obrigado pelo seu importantíssimo contributo que nos ajudou a clarificar esta situação!
Para mim, este tema já teve demasiado “tempo de antena” e está encerrado!
Quanto ao Sr. Dr. Abel Ribeiro desejo-lhe as maiores felicidades nesta sua “caminhada”.

"Quintas", Dia de Ricardo Araújo Pereira


A argamassa alegórica dos muros metafóricos
Somos um povo de construtores civis da metáfora, de patos-bravos da figura de estilo - o que não tem mal nenhum

As carinhosas irmãs vicentinas que me educaram até à quarta classe suportaram o meu ateísmo sem o mais pequeno queixume. E suportaram-me a mim com o mesmo silêncio, o que é ainda mais notável. O facto de não terem tentado sequer convencer-me a fazer ao menos o baptismo revela um respeito tão firme pela liberdade religiosa que chega a comover-me. Por outro lado, pode dar-se o caso de não terem querido oferecer um sacramento ao pecadorzinho pertinaz que, sem dúvida nenhuma, perceberam que estava ali a despontar. Também comove: senhoras que viviam em reclusão, com pouca experiência do mundo real, conseguiam mesmo assim topar um selvagem aos seis anos. Mas, mesmo não tendo desperdiçado proselitismo que lhes fazia falta para salvar almas mais merecedoras da salvação, ainda assim ensinaram-me canções religiosas. Esta semana, recordei uma que se chamava Os muros vão cair.


É interessante quando certos pormenores da biografia do cronista se adequam ao tema tratado na crónica, não é? Ficamos com a sensação de que o tempo passa pelo mundo e pelo cronista do mesmo modo, que deixa em ambos a mesma marca, e sobretudo que o mundo e o cronista têm a mesma importância, o que é especialmente agradável. (Para o cronista. Para o mundo, é relativamente desprestigiante.) Por isso, sempre que posso invento um facto biográfico que se relacione com os principais acontecimentos da semana. Desta vez, não precisei de fazê-lo. As freiras ensinaram-me mesmo a música político-religiosa Os muros vão cair, que falava de muros metafóricos em geral para falar do muro de Berlim em particular.


A esta distância, constato que as vicentinas tinham duplamente razão: dez anos depois, o muro de Berlim caiu mesmo, e 20 anos depois da queda as metáforas sobre muros continuam pujantes. Quando, na passada segunda-feira, se comemorou o aniversário da queda do muro, ficou claro que as metáforas com muros estão para o muro de Berlim como a pergunta "Queria, já não quer?" está para os clientes dos cafés que, por educação, fazem o pedido no pretérito imperfeito. A queda do muro é uma efeméride que, ano após ano, ouve sempre as mesmas piadas. Todos, mas mesmo todos os comentadores lembraram outros muros que, à semelhança do de Berlim, devemos derrubar. O muro da intolerância, o muro da injustiça ou o muro da desigualdade social foram alguns dos muros mais citados. E todos, mas mesmo todos, apontaram a seguir as pontes que devem ser construídas nas ruínas dos muros. A ponte da esperança e a ponte do entendimento entre os povos foram as duas infra-estruturas metafóricas mais referidas. Se juntarmos a estes muros e pontes as auto-estradas da informação, percebemos que as metáforas sobre obras-públicas são, sem dúvida nenhuma, as mais populares do espaço público português. Somos um povo de construtores civis da metáfora, de patos-bravos da figura de estilo - o que não tem mal nenhum. Estou só a observar um fenómeno sem o julgar. Por favor, não me enfiem no túnel da incompreensão.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sr. Abel Ribeiro exige pedido de desculpas!

“Caro Jorge Pereira
A minha esposa (não a minha "companheira", como o cobarde anónimo diz, talvez vendo-se ao espelho das suas falsas vidas duplas, penso) já clarificou tudo.
Só que há prazos e honra:
1) Prazos
Tem até hoje às 24 h para identificar o "anónimo", sob pena de, ao abrigo da muita jurisprudência existente sobre blogs, ter de assumir aquilo que me foi chamado a mim e à minha esposa, que Você podia não ter publicado, se moderasse os comentários (por ser anónimo) ou, mesmo, apagado, após conhecer o texto e, ainda mais, após a denúncia; não fez nada disso e agora já é tarde; gosta, afinal, do tão estremocense anonimato. Terá, talvez, de fazer 450 Km para responder por isso, caso não identifique o "corajoso" anónimo.
2) Honra
Alem do antes dito, não basta tentar moderar boatos, calúnias e difamações com intenções "seráficas" como os comentários que coloca, a convidar à contenção : de boas desculpas está "o Inferno cheio"; daí que exista um segundo acto ptencialmente criminoso, ou seja, ser conivente. Mas deste, sem ilidir o outro, pode pedir pública desculpa (que aceitaremos), no blog, mas não em comentário, mas em "post", retratando-se, TERMO A TERMO, INSULTO A INSULTO, daquilo que se permitiu publicar. Ou seja, dizendo que permitiu infâmias, das quais não tem provas, e de tal pede desculpa aos visados. NESTES TERMOS PRECISOs, MAS REFERINDO CADA OFENSA : PILANTRAS, etc.
São, pois, duas causas : a da difamação, e, aqui, não há solução (exigimos saber quem é o autor, senão é Você e esta só se resolve em Tribunal); a segunda, de conivência, que resolverá, de modo cavalheiresco, com um comentário, a publicar hoje, até às 24h, onde Você, termo a termo, repito, se retrata de ter permitido tais impropérios,por um anónimo (tal como dito acima).
Fico a aguardar.
Já agora, gritar "Moderem os comentários" é uma irresponsabilidae. Quem tem um blog sabe que tem essa possibiidade e ela é de sua responsabilidade.
Se não o consegue fazer, feche o blog.
Lamento, Jorge”.

Recebi este comentário do Sr. Abel Ribeiro que decidi publicar na íntegra, exigindo a identificação do autor do comentário que referiu os “possíveis” incumprimentos deste senhor em relação às suas contas e um pedido de desculpas da minha parte até às "24 horas" do dia de hoje.
Primeiro, se o autor deste comentário, que se identificou perante a minha pessoa, preferiu o anonimato, considero que devo respeitar a sua decisão e não revelar a sua identidade, mas garanto-lhe que este senhor sabe do que fala e que está a reunir provas que sustentem o seu comentário!
Vir-me falar em difamações depois de ter acusado o actual presidente da Câmara Municipal de Estremoz, senhor Luís Mourinha, de ir a “Bares de alterne e pedir facturas em nome da Câmara”, como sendo de jantares, para ser reembolsado” e de referir que a vereadora Sílvia Dias “pode reivindicar um lugar num desses bares” e que “mostrou que se sabe "prostituir. E que até já tem um "chulo" : o Presidente Mourinha...”, é, no mínimo, contraditório.
Também falho e assumo essas falhas, mas , neste caso, não me sinto obrigado a pedir desculpas a um senhor que diz que foi “difamado” e que proferiu tamanhos impropérios em relação ao Sr. Luís Mourinha e Sílvia Dias.
Pediu também que o autor do comentário provasse o que disse. Sr. Abel Ribeiro, prove-me você também onde estão essas facturas que o presidente da Câmara Municipal de Estremoz pediu em nome da entidade que dirige para pagar contas em “Bares de alterne”.
Acredite, ainda, que os comentários realmente ofensivos ficaram na “gaveta”, mas se os quiser ler posso enviar-lhe!
Para terminar, se preferir, em vez de enterrar este assunto, seguir para a barra dos tribunais é uma decisão que só lhe cabe a si.
Com os melhores cumprimentos
Jorge Manuel Pereira

Esforço recompensado!

Quando no exercício das minhas funções me encontro no terreno, tenho sempre em mente cumprir com as minhas obrigações e realizar o meu trabalho da melhor forma possível e é sempre gratificante quando verificamos que este esforço é reconhecido. Foi o que aconteceu com o 1º Passeio TT Regimento de Cavalaria 3, cujas fotografias foram publicadas numa revista especializada em desportos motorizados todo-o-terreno.