quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

“Soldados” em cargos de “generais”

Como disse ontem, o “Estremoz Revisited” comemorou no passado dia 14 o seu primeiro aniversário. Durante este tempo tenho emitido opiniões sobre os mais variados temas, mas também tenho omitido outras. Muitas vezes, os posts já estão feitos, mas para não ferir susceptibilidades, acabo por não os publicar.
Não sou de dar ouvidos às opiniões pré-concebidas acerca de um ou outro indivíduo e prefiro dar hipóteses às pessoas para contrariarem esses juízos de valor. No entanto, alguns destes indivíduos acabam por se revelar e dar razão às pessoas que tanto os criticam.
Um destes textos que tinha escrito e que acabei por não divulgar, visava um dos novos funcionários da autarquia, indivíduo que na sequência da última entrevista do jornal Brados do Alentejo, efectuada e assinada por mim, se revelou e tomou uma posição pouco democrática e digna e que considero um atentado à liberdade de imprensa!
Segundo fui informado, este funcionário assim que teve conhecimento da entrevista publicada na última edição do jornal Brados do Alentejo terá aconselhado o seu presidente a não dar mais publicidade ao órgão de comunicação social que a publicou. Na minha opinião, realizar os eventos e não os divulgar num jornal que é reconhecido por todos os estremocenses é uma boa estratégia! Esta é uma atitude digna de “um soldado” que ocupa um cargo de “general” e para o qual não tem formação ou apetência natural!
Também poderá, e dou ainda o benefício da dúvida, ser um “mal de cadeira” e ser esta a responsável pela arrogância e prepotência daqueles que nela se sentam!!!
Só para sublinhar, que este funcionário (pago com o dinheiro dos contribuintes) já conseguiu cortar relações com diversos órgãos de comunicação locais, “feito” que o executivo anterior, que “era arrogante e prepotente”, não logrou alcançar durante quatro anos de mandato.
Aliás, nem sempre concordei com a totalidade das medidas tomadas pelo executivo anterior, mas este sempre soube reconhecer o valor do jornal e a sua mais-valia na divulgação de eventos e não o criticar quando este publicava notícias “menos favoráveis”!
Como tenho formação na área da comunicação devo informar/ensinar que este senhor, no exercício das suas funções, é a imagem do município e do presidente e que deve procurar ter boas relações com as pessoas que procuram a autarquia e, principalmente, com os órgãos de comunicação social que são os veículos de transporte da informação que esta entidade pretende transmitir.
De todas as formas, estive a “vasculhar” nos meus apontamentos e deixo para possível consulta as funções de um Técnico de Relações Públicas que se assemelham às de um Chefe de Gabinete:
Um técnico de relações públicas tem as seguintes funções dentro da empresa:
§ Gerir e processar a informação;
§ Recolher e centralizar a informação;
§ Aconselhar as tomadas de decisão;
§ Antecipar potenciais reacções;
§ Estar atento à sociedade e às suas respectivas mudanças;
§ Informar os vários públicos;
§ Informar os responsáveis das consequências das informações que são passadas para o público;
§ Estabelecer uma comunicação constante;
§ Motivar todo o público interno para o “espírito de grupo”;
§ Promover e gerir o conceito de imagem;
§ Informar tentando influenciar;
§ Recolher o “feedback” do público;
§ Organizar fluxos de informação

Gostaria de sublinhar, mais uma vez, que este blogue é da minha inteira responsabilidade e que não reflecte, de forma alguma, as opiniões da restante equipa do jornal Brados do Alentejo.

9 comentários:

Manuel Costa disse...

Eu bem tentei fazer campanha e avisar as pessoa para que não votassem neles. Muitos dos que lhes deram o voto, já devem estar arrependidos. Aconselho a leitura da entrevista ao arquitecto Bouça nos "Brados" desta semana.

Anónimo disse...

Se este senhor deve ser a imagem do seu presidente, desculpa que lhe diga, está a cumprir a sua função na prefeição!!!
Continuação de bom trabalho e parabéns pelo aniversário do blogue. venho aqui todos os dias...

Jorge Pereira disse...

Caros amigos,
Como devem entender, devido ao tipo de linguagem utilizada não poderei publicar todos os comentários que me foram endereçados.
Obrigado pela participação!

Manuel Roseira disse...

Falou e disse. Continua a realizar um excelente trabalho jornalistico e não te importes desse tipo de atitudes, pois é sinal que estás a incomodar. Esse 'lambe botas' sempre foi um arrogante e prepotente.
Força Jorge

Anónimo disse...

Da outra vez deram-lhe um cargo, que coitado, nunca soube gerir, e agora está na sombra, e continua na mesma, além de arrogante e prepotente, não lhe falta incompetência...é o Portugal que alguns escolheram, espero que já estejam arrenpendidos, cambada de cegos !!!!

Anónimo disse...

Parabéns pela coragem demonstrada, pelo Brados e pelo Estremoz Revisited.
Faz falta gente assim em Estremoz!
Em relação ao senhor em causa digo apenas que as pessoas não têm noção do que fizeram dia 11 de Outubro.
Já repararam que muitos dos candidatos independentes são agora acessores? Mais acessores num mês que outros em anos...
Volta Fateixa, tás mais que perdoado.
D.A.

Anónimo disse...

Ah pois é, o ex. Presidente da EDECE já está a deitar as unhinhas de fora. Mas, é bom que se lembre que os estremocenses não votaram nele mas, sim no Sr. Luis Mourinha! E a este apelo, uma vez que nele votei pk nele acredito, para que se livre deste "calcanhar de Aquiles...

Anónimo disse...

O problema é que a pessoa de que falas começou em litigio de personalidade com o Jorge Mourinha (filho e secretário do Presidente), que parece guerrearem.se diariamente no gabinete. O outro que lá está que e o adjunto esse pouco faz e ainda não percebeu muito bem para que serve o computador. A guerra está instalada e podes crer que tu segundo se ouve nos corredores da camara, nem te atrevas a pedir entrevistas ao chefe de gabinete, porque te poe porta fora. Segundo consta o Mourinha vai mete-lo no parque de feiras , outro problema com a fera que lá está. o melhor era porem-no já na rua digo eu,

José Cartaxo disse...

Há certa mentalidade portuguesa, dita «típica» que ainda tem um longo caminho (séculos?) a percorrer até abarcar o conceitos de democracia, de livre pensamento e expressão de opinião. Tem graça (sem o ter, na verdade) é a facilidade com que agarrou o de «máfia»...